Mundo Archives - Jornal AM Digital https://jornalamdigital.com/category/mundo/ Seu Jornal Digital! Wed, 21 May 2025 20:02:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.1 https://i0.wp.com/jornalamdigital.com/wp-content/uploads/2025/01/cropped-Icone-Jornal-AM-DIGITAL.png?fit=32%2C32&ssl=1 Mundo Archives - Jornal AM Digital https://jornalamdigital.com/category/mundo/ 32 32 240476381 Israel ataca delegação de diplomatas na Cisjordânia https://jornalamdigital.com/israel-ataca-delegacao-de-diplomatas-na-cisjordania/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=israel-ataca-delegacao-de-diplomatas-na-cisjordania https://jornalamdigital.com/israel-ataca-delegacao-de-diplomatas-na-cisjordania/#respond Wed, 21 May 2025 20:02:39 +0000 https://jornalamdigital.com/?p=2862 O Exército de Israel pediu desculpas após disparar nesta quarta-feira (21) contra uma delegação de diplomatas da União Europeia que estava em uma viagem oficial à Cisjordânia. O caso gerou um mal-estar diplomático entre os países envolvidos. O QUE ACONTECEU Delegação teria entrado em uma área não autorizada. Nadav Shoshani, porta-voz das Forças de Defesa […]

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O Exército de Israel pediu desculpas após disparar nesta quarta-feira (21) contra uma delegação de diplomatas da União Europeia que estava em uma viagem oficial à Cisjordânia. O caso gerou um mal-estar diplomático entre os países envolvidos.

O QUE ACONTECEU

Delegação teria entrado em uma área não autorizada. Nadav Shoshani, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, comentou sobre o incidente pelo X e disse que o grupo estava viajando pela cidade de Jenin.

Soldados que estavam no local teriam feito ”disparos de advertência” para distanciá-los. Ainda segundo Shoshani, os diplomatas haviam sido instruídos a seguir uma rota aprovada pelo Exército devido à região ser uma zona de combate ativa, mas acabaram desviando.

Não houve feridos ou danos, disse Israel. Em uma nota de pedido de desculpas, os militares afirmaram que estão em contato com os representantes dos países envolvidos para esclarecer o que aconteceu e atualizá-los sobre o inquérito inicial.

O momento do ataque foi gravado. Nas imagens, é possível ouvir uma sequência de tiros e dois soldados aparecem apontando contra a delegação com rifles, enquanto as pessoas correm na direção contrária.

Um diplomata europeu contou que faziam a visita para ver a destruição no campo de Jenin. “Era a última parte da visita e, de repente, ouvimos tiros vindos do acampamento. Não foi uma ou duas vezes. Foram tiros repetidos. Então, naquele momento, começamos a correr de volta para os carros”, relatou à AFP. 

PAÍSES CONDENARAM A REAÇÃO

Ahmad al-Deek, conselheiro político do Ministério das Relações Exteriores da Palestina, estava liderando o grupo. ”Condenamos esse ato imprudente do exército israelense, especialmente num momento em que deu à delegação diplomática uma impressão da vida que o povo palestino está vivendo”, declarou à AFP.

Itália pediu esclarecimentos. Alessandro Tutino, vice-cônsul italiano, estava entre os que foram alvos de tiros. ”Pedimos ao governo de Israel que esclareça imediatamente o que aconteceu. As ameaças contra diplomatas são inaceitáveis”, falou o primeiro-ministro italiano, Antonio Tajani, nas redes sociais.

O governo brasileiro aproveitou o incidente diplomático para condenar a nova ofensiva israelense na Faixa de Gaza. Em nota, o Itamaraty disse que a intensificação dos bombardeios aéreos e a expansão das operações terrestres deixaram mais de 300 palestinos mortos nos últimos dias.

“O Brasil conclama o governo de Israel a permitir acesso imediato e desimpedido de ajuda humanitária ao território, em consonância com suas obrigações de Direito Internacional Humanitário, assim como reitera apelo em favor da cessação permanente das hostilidades, retirada completa das forças israelenses de Gaza e da libertação dos reféns remanescentes”, disse Itamaraty.

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Robert Francis Prevost é eleito papa e se chamará Leão XIV https://jornalamdigital.com/robert-francis-prevost-e-eleito-papa-e-se-chamara-leao-xiv/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=robert-francis-prevost-e-eleito-papa-e-se-chamara-leao-xiv Thu, 08 May 2025 18:57:00 +0000 https://jornalamdigital.com/?p=2699 Habemus papam. Com essa frase, o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi apresentado nesta quinta-feira (8) ao mundo como o 267º papa da Igreja, diretamente da sacada central da Basílica de São Pedro, no Vaticano.  O nome escolhido pelo novo pontífice é Leão XIV. Ele sucede Francisco, falecido no último dia 21. O anúncio de […]

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Habemus papam. Com essa frase, o cardeal norte-americano Robert Francis Prevost foi apresentado nesta quinta-feira (8) ao mundo como o 267º papa da Igreja, diretamente da sacada central da Basílica de São Pedro, no Vaticano. 

O nome escolhido pelo novo pontífice é Leão XIV. Ele sucede Francisco, falecido no último dia 21.

O anúncio de Robert Francis Prevost aconteceu pouco mais de uma hora depois que fumaça branca surgiu, no início da tarde desta quinta-feira (8), da chaminé instalada sobre a Capela Sistina, sinalizando que os 133 cardeais reunidos haviam chegado a um consenso.

A escolha do novo papa se deu após a terceira votação do dia e a quarta votação geral, iniciada na quarta-feira (7). A fumaça branca colocou a multidão reunida na Praça de São Pedro em êxtase.

Próximos passos

Segundo o Vaticano, após a aparição de Robert Francis Prevost na janela da Basílica de São Pedro, ele retorna à Capela Sistina, onde inicia-se uma breve cerimônia, introduzida pela saudação do cardeal mais antigo da Ordem dos Bispos.

O cardeal-sacerdote mais antigo lê então uma passagem do Evangelho, que pode ser “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” ou “Apascenta as minhas ovelhas”. O protodiácono, em seguida, oferece uma oração pelo papa recém-eleito.

Logo depois, todos os cardeais eleitores, em ordem de precedência, aproximam-se para saudar o novo pontífice e jurar-lhe obediência. A cerimônia termina com o canto do Te Deum, conduzido pelo próprio papa recém-eleito.

(*) Com informações Agência Brasil

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Fumaça preta: cardeais ainda não escolheram papa https://jornalamdigital.com/fumaca-preta-cardeais-ainda-nao-escolheram-papa/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=fumaca-preta-cardeais-ainda-nao-escolheram-papa Wed, 07 May 2025 20:42:44 +0000 https://jornalamdigital.com/?p=2689 O Vaticano informou há pouco que o novo papa ainda não foi escolhido. A fumaça preta saiu da chaminé acima da Capela Sistina, indicando votos inconclusivos.  O conclave, reunião dos cardeais católicos para eleger o 267º papa da Igreja, teve início nesta quarta-feira (7). Como não houve decisão, continuará nesta quinta-feira (8). Os cardeais dão seus votos em papéis impressos com a frase em […]

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O Vaticano informou há pouco que o novo papa ainda não foi escolhido. A fumaça preta saiu da chaminé acima da Capela Sistina, indicando votos inconclusivos. 

O conclave, reunião dos cardeais católicos para eleger o 267º papa da Igreja, teve início nesta quarta-feira (7). Como não houve decisão, continuará nesta quinta-feira (8).

Os cardeais dão seus votos em papéis impressos com a frase em latim Eligo in Summum Pontificem (Elejo como Sumo Pontífice, em português).

As cédulas são reunidas e queimadas no final das sessões da manhã e da tarde, que resultam na fumaça.

novo papa a ser escolhido será sucessor de Francisco, que faleceu no último dia 21 de abril.

(*) Com informações Agência Brasil

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Papa Francisco: velório aberto começa amanhã, funeral será no sábado https://jornalamdigital.com/papa-francisco-velorio-aberto-comeca-amanha-funeral-sera-no-sabado/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=papa-francisco-velorio-aberto-comeca-amanha-funeral-sera-no-sabado Tue, 22 Apr 2025 18:52:23 +0000 https://jornalamdigital.com/?p=2482 Missa de Exéquias marca primeiro dia do Novendiali – 9 dias de luto Nesta quarta-feira (23), o caixão com o corpo do papa Francisco será trasladado da capela da Casa de Santa Marta para a Basílica de São Pedro, onde fieis poderão despedir-se do pontífice. As informações foram divulgadas pelo Vaticano. Em nota, a Santa Sé […]

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Missa de Exéquias marca primeiro dia do Novendiali – 9 dias de luto

Nesta quarta-feira (23), o caixão com o corpo do papa Francisco será trasladado da capela da Casa de Santa Marta para a Basílica de São Pedro, onde fieis poderão despedir-se do pontífice. As informações foram divulgadas pelo Vaticano.

Em nota, a Santa Sé informou ainda os horários para visitação de fiéis à Basílica de São Pedro: na quarta-feira, das 11h à meia-noite; na quinta-feira (24), das 7h à meia-noite; e na sexta-feira (25), das 7h às 19h.

O funeral de Francisco foi agendado para o próximo sábado (26), a partir das 10h, na própria Basílica de São Pedro. De lá, o caixão contendo o corpo será levado para a Basílica de Santa Maria Maior, onde será sepultado, conforme pedido do pontífice.

A cerimônia, conhecida como Missa de Exéquias, marca o primeiro dia do Novendiali ou nove dias de luto e orações em honra ao papa. A celebração, no átrio da basílica, será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.

Ao final, ocorrerão os ritos da Última Commendatio e da Valedictio — despedidas solenes que marcam o encerramento das exéquias.

(*) Com informações Agência Brasil

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Bolsas globais desabam após retaliação da China a tarifas de Trump https://jornalamdigital.com/bolsas-globais-desabam-apos-retaliacao-da-china-a-tarifas-de-trump/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=bolsas-globais-desabam-apos-retaliacao-da-china-a-tarifas-de-trump Fri, 04 Apr 2025 14:35:55 +0000 https://jornalamdigital.com/?p=2236 A escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China provocou uma nova onda de turbulência nos mercados financeiros nesta sexta-feira (4). Em resposta às chamadas “tarifas recíprocas” anunciadas por Donald Trump, Pequim decidiu aplicar uma tarifa de 34% sobre produtos americanos. A medida causou forte queda nas bolsas globais e pressionou o câmbio no […]

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A escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China provocou uma nova onda de turbulência nos mercados financeiros nesta sexta-feira (4). Em resposta às chamadas “tarifas recíprocas” anunciadas por Donald Trump, Pequim decidiu aplicar uma tarifa de 34% sobre produtos americanos. A medida causou forte queda nas bolsas globais e pressionou o câmbio no Brasil, onde o dólar passou de R$ 5,75, com alta superior a 2%.

Na Ásia, os principais índices fecharam o segundo pregão seguido no vermelho. Tóquio caiu 2,75%, com destaque para perdas nas montadoras japonesas. As bolsas de Seul e Sydney também fecharam em baixa. Já os mercados chineses permaneceram fechados devido a um feriado. O impacto da retaliação chinesa se intensificou na Europa: Frankfurt registrou perdas superiores a 5%, enquanto Milão chegou a recuar mais de 7% no pior momento do dia.

Nos Estados Unidos, a tensão se manteve elevada. O índice S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas americanas, já havia recuado 4,84% na quinta-feira, acumulando uma perda de US$ 3 trilhões em valor de mercado — o pior desempenho desde os primeiros meses da pandemia. O petróleo tipo Brent também foi afetado e caiu mais de 6% após o anúncio das tarifas chinesas.

As medidas anunciadas por Trump impõem tarifas que variam de 10% a até 54%, dependendo do país. A China, por exemplo, já era taxada em 20% antes da nova alíquota de 34%. Outros aliados dos EUA também foram atingidos: Japão (24%), Coreia do Sul (25%), Taiwan (32%) e União Europeia (20%). A escalada tarifária ampliou o receio de uma ruptura na ordem comercial global.

Com a aversão ao risco crescendo entre investidores, o ouro — tradicional ativo de segurança — foi negociado a US$ 3.101 por onça, perto de seu recorde histórico. Para analistas, o movimento representa um ponto de inflexão no comércio mundial. “Os anúncios de Trump desencadearam uma onda expansiva que abala a estrutura que os próprios EUA ajudaram a construir”, avaliou John Plassard, da Mirabaud.

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Donald Trump demite milhares de funcionários de agências da saúde nos EUA https://jornalamdigital.com/donald-trump-demite-milhares-de-funcionarios-de-agencias-da-saude-nos-eua/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=donald-trump-demite-milhares-de-funcionarios-de-agencias-da-saude-nos-eua Wed, 02 Apr 2025 15:53:24 +0000 https://jornalamdigital.com/?p=2163 O governo Trump iniciou a demissão de milhares de funcionários de agências de saúde dos Estados Unidos, parte da iniciativa do presidente e de Elon Musk para cortar gastos federais. Dez mil funcionários serão demitidos. Funcionários disseram que descobriram a demissão nesta terça-feira (1) quando tentaram entrar em seus locais de trabalho, mas foram impedidos […]

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O governo Trump iniciou a demissão de milhares de funcionários de agências de saúde dos Estados Unidos, parte da iniciativa do presidente e de Elon Musk para cortar gastos federais.

Dez mil funcionários serão demitidos. Funcionários disseram que descobriram a demissão nesta terça-feira (1) quando tentaram entrar em seus locais de trabalho, mas foram impedidos por seguranças. Outros foram demitidos por email. A mensagem que dizia que a demissão não refletia seu serviço, desempenho ou conduta.

Principais cientistas de saúde pública foram demitidos. Os cortes atingiram responsáveis por supervisionar a saúde pública, a pesquisa do câncer e a aprovação de vacinas e medicamentos, levantando preocupações sobre como os EUA responderão a emergências de saúde, como o atual surto de sarampo e a disseminação da gripe aviária.

Cortes afetam várias agências grandes do governo dos EUA. Eles incluem a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) e o Instituto Nacional de Saúde.

Ex-comissário da FDA afirma que o órgão acabou. Robert Califf, antigo chefe do órgão, publicou em postagem no LinkedIn que “a maioria dos líderes com conhecimento institucional e uma profunda compreensão do desenvolvimento e segurança de produtos não mais empregados”. “Acredito que a história verá isso como um grande erro”, escreveu ele. “Será interessante ouvir da nova liderança como eles planejam reconstruir tudo.”

Funcionário de Centro de Medicina Veterinária disse que quase todo pessoal foi demitido. A Rede de Investigação e Resposta do Laboratório Veterinário do centro testa alimentos para animais de estimação para detectar a gripe aviária. A FDA emitiu recalls de alimentos crus para pets depois de detectar a contaminação por gripe aviária que estava ligada à morte de gatos domésticos. Embora a equipe da rede de laboratórios não tenha sido cortada, o corte da liderança e da equipe administrativa levará a uma paralisação nas suas operações, disse uma fonte à Reuters.

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Terremoto em Mianmar e Tailândia deixa 1,7 mil mortos e milhares de feridos https://jornalamdigital.com/terremoto-em-mianmar-e-tailandia-deixa-17-mil-mortos-e-milhares-de-feridos/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=terremoto-em-mianmar-e-tailandia-deixa-17-mil-mortos-e-milhares-de-feridos Mon, 31 Mar 2025 15:07:35 +0000 https://jornalamdigital.com/?p=2081 A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou nesta segunda-feira (31) que a magnitude do desastre provocado pelo sismo de magnitude 7,7 em Myanmar continua incerta, mais de 72 horas após o devastador terremoto. Em comunicado, a equipe da organização multilateral em Myanmar (antiga Birmânia) relatou “destruição generalizada” e comunidades inteiras devastadas pelo sismo, que atingiu o país na sexta-feira […]

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A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou nesta segunda-feira (31) que a magnitude do desastre provocado pelo sismo de magnitude 7,7 em Myanmar continua incerta, mais de 72 horas após o devastador terremoto.

Em comunicado, a equipe da organização multilateral em Myanmar (antiga Birmânia) relatou “destruição generalizada” e comunidades inteiras devastadas pelo sismo, que atingiu o país na sexta-feira (28), com epicentro na região de Sagaing, no centro-norte de Myanmar.

“Os hospitais das regiões afetadas estão sobrecarregados e as rotas de comunicação e transporte foram severamente interrompidas. Milhares de pessoas dormem ao relento, temendo tremores secundários e incapazes de regressar às suas casas danificadas”, diz o comunicado.

O chefe da Junta Militar, Min Aung Hlaing, que está no poder desde o golpe de 2021, afirmou nesse domingo que o tremor deixou 1.700 mortos, além de 3.400 feridos. Entretanto, a agência de notícias local independente Mizzima aumentou hoje o número de mortos para cerca de 3.000, enquanto as organizações não governamentais (ONG) e fontes locais afirmaram que a destruição nas cidades de Mandalay – a segunda maior – e Sagaing, as mais próximas do epicentro, é extensa.

A Junta Militar decretou hoje sete dias de luto nacional, até 6 de abril, como “reconhecimento da perda de vida e pelos danos causados” pelo sismo, que destruiu milhares de edifícios, estradas e pontes.

As Nações Unidas exigiram “acesso irrestrito” para o envio de pessoal humanitário ao país, que vive um conflito armado que se agravou desde o golpe militar em 2021. O relator especial da agência para a Birmânia, Tom Andrews, avisou no sábado que a Junta Militar birmanesa usa a ajuda militar como “arma”.

O coordenador humanitário da ONU no país do Sudeste Asiático, Marcoluigi Corsi, disse que a agência está mobilizando equipes de emergência médica, materiais de abrigo, alimentos, água, saneamento e ajuda de higiene, “apesar dos graves desafios logísticos”.

“Esaa última tragédia agrava uma crise já terrível e ameaça minar ainda mais a resiliência das comunidades já afetadas por conflitos, deslocamentos e desastres anteriores”, disse.

A ONU estima que cerca de 20 milhões de pessoas, um terço da população, foram afetadas de formas distintas pelo terremoto. As Nações Unidas apelaram urgentemente aos doadores para que “forneçam rapidamente o financiamento necessário e flexível” para ampliar a resposta no local, onde foram mobilizadas equipes de ajuda de vários países.

Equipes de resgate prosseguem hoje as buscas de sobreviventes, enfrentando dificuldades para chegar às zonas mais afetadas. As autoridades birmanesas e grupos humanitários antecipam que o número de mortos deve aumentar nas próximas horas e os dados oficiais sejam compilados.

Por outro lado, a Junta Militar nega a entrada da imprensa estrangeira para cobrir o tremor, o que justifica a dificuldade de encontrar habitação, além dos cortes de energia e água. A junta impõe controle rígido sobre a imprensa, com vários meios de comunicação independentes e jornalistas forçados ao exílio ou a operar no estrangeiro após o golpe.

A organização não governamental (ONG) Freedom House declara a Birmânia como país “não livre”.

(*) Com informações da Agência Brasil

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Trump pretende taxar todos os setores se incluir Brasil em tarifaço, diz autoridade da Casa Branca https://jornalamdigital.com/trump-pretende-taxar-todos-os-setores-se-incluir-brasil-em-tarifaco-diz-autoridade-da-casa-branca/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=trump-pretende-taxar-todos-os-setores-se-incluir-brasil-em-tarifaco-diz-autoridade-da-casa-branca Thu, 27 Mar 2025 20:19:23 +0000 https://jornalamdigital.com/?p=2056 O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende aplicar uma sobretaxa a todos os bens importados do Brasil, sem exceções, caso decida incluir o país no tarifaço que promete anunciar em 2 de abril. Uma autoridade da Casa Branca disse à reportagem que ainda não foi definido se o Brasil será ou não atingido pela […]

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pretende aplicar uma sobretaxa a todos os bens importados do Brasil, sem exceções, caso decida incluir o país no tarifaço que promete anunciar em 2 de abril.

Uma autoridade da Casa Branca disse à reportagem que ainda não foi definido se o Brasil será ou não atingido pela política de tarifas recíprocas que o republicano tem alardeado para a próxima semana. Mas a abordagem, se o país entrar no grupo de tarifados, será linear (countrywide) e valerá para toda a pauta exportadora brasileira aos EUA, segundo essa mesma fonte.

Ainda de acordo com essa autoridade, todo país que for “desleal” na sua relação comercial com os EUA sofrerá uma tarifa uniforme e individual sobre todos os seus bens.

Trump tem afirmado que o 2 de abril será o “dia da libertação”, em referência ao anúncio da sua política de tarifas recíprocas. Trata-se de mais uma medida comercial que pode atingir o Brasil, após a aplicação de barreiras sobre aço e alumínio em 12 de março.

Nesta quinta (27), a secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse que o anúncio da semana que vem terá como foco “os países que, em particular, têm explorado os Estados Unidos”.

Há pouca transparência sobre o que Trump planeja efetivamente fazer. Esse quadro deixa os sócios dos americanos, inclusive o Brasil, diante de um cenário de alta incerteza.

Inicialmente, havia a avaliação de que o republicano miraria apenas no etanol brasileiro, produto recorrentemente citado por Washington como exemplo do tratamento comercial injusto que o Brasil estaria dispensando aos EUA.

No entanto, como a Folha de S.Paulo mostrou nesta semana, entrou no radar do Palácio do Planalto uma hipótese extrema, um possível tarifaço sobre todos os produtos exportados pelo Brasil aos EUA.

Hoje, o diagnóstico é o de que o país encontra-se sem perspectiva de negociar um meio termo com Washington: ou convence a gestão Trump a ser poupado do tarifaço de abril, ou sofre uma restrição linear de acesso ao mercado dos EUA -uma hipótese com consequências econômicas ainda não mensuradas.

Os sinais que vêm da Casa Branca têm contribuído para esse quadro de incerteza e a forte apreensão no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Por um lado, Trump disse nesta quarta (26) que o tarifaço de abril será, provavelmente, mais flexível do que recíproco.

“Eu provavelmente serei mais flexível do que recíproco, porque se fosse recíproco, seria muito difícil para as pessoas,” disse Trump na terça (25), em uma entrevista para o canal Newsmax.

“Eu sei que há algumas exceções, e é uma discussão em andamento, mas não muitas, não muitas exceções”.

À reportagem, uma fonte da Casa Branca afirmou que o time do presidente está calculando fatores tarifários e não tarifários, como manipulação de câmbio e supressão de salários, para definir a sobretaxa de cada país.

À CNBC, porém, outra fonte da Casa Branca afirmou que a gestão Trump deixaria de levar em conta fatores não tarifários para definir o tratamento dado aos sócios dos americanos.

Caso essa seja a linha de fato adotada pela Casa Branca, o Brasil pode ver fortalecido seu principal argumento para tentar sair da linha de tiro do republicano: o de que o país acumula um déficit histórico bilionário com os EUA, não se enquadrando nas queixas dos americanos contra parceiros que têm registrado superávits com Washington.

Ao mesmo tempo, há sinais que vão na direção contrária e aumentam a preocupação no governo Lula.

Trump promete divulgar uma lista de países que seriam, na visão americana, os “jogadores sujos” do comércio internacional. O Brasil tem sido especulado na imprensa especializada dos EUA como um dos candidatos a figurar nesse grupo, o que deixaria o país mais vulnerável a medidas unilaterais.

Há duas razões principais que levam observadores a acreditar que o Brasil pode ser listado.

Um aviso publicado no mês passado no Federal Register pelo USTR (Escritório do Representante de Comércio dos EUA) elenca os países com maior desequilíbrio comercial em relação aos EUA. São citados Brasil, Canadá, China, União Europeia, Índia, Indonésia, Japão, Malásia, México, África do Sul, Coreia do Sul, Suíça, Taiwan, Tailândia, Turquia e Vietnã.

Além do mais, o Brasil é o primeiro país mencionado em uma ficha técnica da Casa Branca sobre a política tarifária de Trump, na qual são elencados os exemplos do que os americanos veem como tratamento comercial injusto. No caso brasileiro, a queixa é contra o etanol.

A possibilidade de o Brasil sofrer a imposição de amplas barreiras comerciais por Trump gera forte apreensão devido à pauta exportadora aos EUA.

De acordo com relatório da Amcham (Câmara Americana de Comércio para o Brasil), em 2024 as exportações industriais brasileiras para os EUA atingiram US$ 31,6 bilhões. O país governado por Trump é o principal destino de produtos industriais exportados pelo Brasil.

Segundo o mesmo relatório, dos dez principais produtos vendidos para os EUA, oito são da indústria de transformação, incluindo itens estratégicos como aeronaves e suas partes.

(*) Com informações Folhapress

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Donald Trump diz que vai taxar países que comprarem petróleo e gás da Venezuela https://jornalamdigital.com/donald-trump-diz-que-vai-taxar-paises-que-comprarem-petroleo-e-gas-da-venezuela/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=donald-trump-diz-que-vai-taxar-paises-que-comprarem-petroleo-e-gas-da-venezuela Mon, 24 Mar 2025 18:20:43 +0000 https://jornalamdigital.com/?p=1929 O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (24) que irá impor tarifas de 25% sobre exportações aos EUA de países que adquirirem petróleo ou gás da Venezuela. A medida, descrita como uma “tarifa secundária”, está prevista para entrar em vigor no dia 2 de abril. Trump justificou a decisão alegando que a […]

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (24) que irá impor tarifas de 25% sobre exportações aos EUA de países que adquirirem petróleo ou gás da Venezuela. A medida, descrita como uma “tarifa secundária”, está prevista para entrar em vigor no dia 2 de abril. Trump justificou a decisão alegando que a Venezuela tem sido hostil aos Estados Unidos e mencionou questões de segurança envolvendo supostos criminosos enviados do país.

O anúncio foi feito na rede social Truth Social, onde Trump afirmou que a tarifa será aplicada como parte de um esforço para proteger os interesses dos EUA. Ele também destacou o Departamento de Segurança Interna e outras agências de aplicação da lei foram notificadas sobre a medida. Entre as razões apresentadas, o presidente citou a presença de gangues e organizações que ele classificou como ameaças à segurança nacional.

A decisão gerou repercussão internacional, com possíveis impactos no mercado de petróleo e gás. A Venezuela, que já enfrenta sanções econômicas, pode ver suas exportações ainda mais limitadas, enquanto países que dependem de seus recursos energéticos avaliam as consequências da nova política tarifária dos EUA.

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Ofensiva por petróleo na Foz do Amazonas é ofuscada por ‘efeito Trump’; entenda https://jornalamdigital.com/ofensiva-por-petroleo-na-foz-do-amazonas-e-ofuscada-por-efeito-trump-entenda/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ofensiva-por-petroleo-na-foz-do-amazonas-e-ofuscada-por-efeito-trump-entenda Fri, 14 Mar 2025 20:24:29 +0000 https://jornalamdigital.com/?p=1734 Diante disso, o aumento da pressão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a concessão de uma licença exploratória na margem equatorial acaba evidentemente ofuscado Desde seu retorno ao poder, em janeiro deste ano, Donald Trump vem chacoalhando a política e a economia globais, dominando assim as atenções e o noticiário em […]

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Diante disso, o aumento da pressão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a concessão de uma licença exploratória na margem equatorial acaba evidentemente ofuscado

Desde seu retorno ao poder, em janeiro deste ano, Donald Trump vem chacoalhando a política e a economia globais, dominando assim as atenções e o noticiário em boa parte do mundo. Na avaliação de ambientalistas, essa conjuntura internacional contribuiu para a pouca repercussão da ofensiva do Brasil pela exploração de petróleo na Bacia Foz do Amazonas.

A questão, que no passado já recebeu mais atenção da mídia internacional, está agora concentrada, sobretudo, nas publicações especializadas da área ambiental.

“Trump virou a ordem mundial do avesso. Enterrou a Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e está fazendo todos os presidentes americanos, de Truman a Reagan, se revirarem no túmulo. A Europa está se rearmando para evitar uma invasão russa. Como resultado, a agenda de clima foi jogada no banco de trás”, avalia Cláudio Angelo, coordenador de política internacional do Observatório do Clima, rede que reúne mais de uma centena de organizações socioambientais no Brasil.

“A Foz do Amazonas, diante disso, vira um não assunto. O risco é que outros projetos fósseis mundo afora também fiquem com o caminho livre”, completa.

As dimensões do ataque sem precedentes do republicano à agenda ambiental doméstica nos EUA também acabam dominando o debate público.

Depois de ter anunciado, ainda no primeiro dia de mandato, o pedido de saída dos EUA do Acordo de Paris, Trump seguiu um ritmo de alterações profundas em praticamente tudo relacionado à questão climática em seu país.

Cientistas americanos foram vetados, inclusive, de participar da mais recente reunião do painel de especialistas em mudanças climáticas da ONU, o IPCC.

Além de cortes no financiamento, o novo governo demitiu milhares de funcionários públicos diretamente ligados ao tema. As duas principais instituições envolvidas na área meteorológica e climática nos EUA, a Noaa (agência de atmosfera e oceanos) e a Nasa (agência espacial), sofreram alterações profundas.

Nesta semana, o governo americano anunciou que revogará dezenas de regulamentações ambientais no país, incluindo os limites de poluição de escapamentos e chaminés, proteções para áreas úmidas e a base legal que permite regular os gases de efeito estufa.

Diante disso, o aumento da pressão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a concessão de uma licença exploratória na margem equatorial acaba evidentemente ofuscado.

Ainda assim, o tema já aparece em algumas discussões entre os cientistas que acompanham as questões climáticas globais, diz a pesquisadora brasileira Astrid Caldas.

Cientista climática sênior no programa de Clima e Energia da União de Cientistas Preocupados, organização que promove políticas públicas baseadas em evidências e que combate a desinformação científica, Caldas vive há mais de 20 anos nos EUA.

A pesquisadora afirma que a ofensiva de Trump efetivamente domina as conversas, mas que o tema já surge em algumas discussões. “Isso [a Bacia Foz do Amazonas] não está muito na mídia aqui, mas já vejo repercussão internacional nos grupos que acompanham as mudanças climáticas”, afirmou.

“Todo mundo ficou muito feliz quando o Lula anunciou que faria a COP30 na Amazônia e o compromisso com o combate ao desmatamento. Mas aí ele vem e começa a colocar essa pressão para a extração de petróleo”, detalhou. “São posições contrastantes.”

Na avaliação da pesquisadora, essa questão pode acabar prejudicando a imagem de potência ambiental que o Brasil deseja projetar com a organização da COP30, a 30ª conferência do clima das Nações Unidas, que acontece em Belém, no Pará, em novembro.

“Na verdade, já há quem diga que o governo quer acelerar isso tudo para, quando chegar à época da COP30, o povo já ter se esquecido do que aconteceu”, disse Caldas.

Conforme revelado pela Folha de S.Paulo, a proximidade da COP30 é justamente um dos argumentos usados por uma ala do Executivo para acelerar a liberação da licença para pesquisar petróleo no chamado bloco 59.

Nos últimos dois meses, o presidente brasileiro reforçou a pressão para que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) autorize a Petrobras a realizar estudos de viabilidade técnica para a exploração de petróleo na Foz do Amazonas.

“Se depois a gente vai explorar, é outra discussão. O que não dá é para a gente ficar nesse lenga-lenga. O Ibama é um órgão do governo, parecendo que é um órgão contra o governo”, afirmou o petista, em fevereiro, durante entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá.

A Petrobras e a área energética do governo argumentam que a Foz do Amazonas é essencial para substituir o declínio da produção do pré-sal na próxima década.

Essa visão é contestada por ambientalistas, que destacam, além dos riscos aos ecossistemas da região, que a exploração de mais combustíveis fósseis é incompatível com as metas do Acordo de Paris e com o objetivo de limitar o aquecimento do planeta a 1,5°C em relação aos níveis pré-industriais.

Já a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defende a análise técnica do Ibama sobre a questão.

Apesar do cenário adverso à repercussão internacional do que acontece no Brasil, organizações ambientais têm apostado em deixar uma “ofensiva preparada” em caso de aprovação da licença para a Petrobras.

Uma representante de uma grande organização não governamental, que pediu para não ser identificada, afirma que o objetivo é reagir com rapidez, garantindo que a questão seja amplamente discutida no exterior.

*Folha Press – Madri, Espanha

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