Saúde Estadual registra redução de casos e óbitos no informe de Vírus Respiratórios no Amazonas

Saúde

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), órgão da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), atualiza, nesta segunda-feira (12), o Informe Epidemiológico de Vírus Respiratórios no Amazonas destacando a redução nos casos e óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados a vírus respiratórios. O documento está disponível em www.fvs.am.gov.br.

Informe é divulgado semanalmente toda segunda-feira – FOTO: Divulgação/FVS-RCP

No Amazonas, de 1º de janeiro a 10 de maio de 2025, foram registrados 1.330 casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desses, 468 por vírus respiratórios, o que representa uma redução de 33,5% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 704 casos.

De 1º de janeiro a 10 de maio de 2025, foram registrados 29 óbitos por vírus respiratórios. A queda foi de 23,7%, em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados 38 óbitos por SRAG devido a vírus respiratórios. Dos 29 óbitos em 2025, 20 foram por covid-19, 6 por influenza A, 2 por influenza B e 1 por parainfluenza.

Nas últimas três semanas (20/04 a 10/05), a faixa etária mais atingida é de pessoas com 40 anos a 59 anos (29%) e 60 anos mais (29%); menores de 1 ano a 4 anos (21%); 5 a 9 anos (11%); e 20 a 39 anos (8%).

Ainda nas últimas três semanas, os vírus respiratórios mais identificados em amostras laboratoriais encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), integrante da FVS-RCP, foram: influenza A (46,1%), rinovírus (35,3%), influenza B (16,9%), adenovírus (7,1%), Vírus Sincicial Respiratório (1,6%), coronavírus SARS-CoV-2 (0,8%).

Rede de Assistência Estadual

De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, a ação integrada entre vigilância e assistência vem contribuindo para o maior controle de SRAG no Estado. A rede estadual conta com 17 unidades de referência para atender a população, com equipes capacitadas para prestar total assistência.

São estratégias essenciais no controle de SRAG nas unidades de saúde a triagem de sintomáticos respiratórios, testagem rápida para diagnóstico de Covid-19, exames laboratoriais para identificação de outros vírus, exames de imagem e tratamento, conforme o quadro clínico do paciente.

Estratégias como o programa Alta Oportuna, implantado nos prontos-socorros infantis, são exemplos de ações que vêm contribuindo com o maior controle. A medida, que consiste em entregar aos pais o kit de medicamento e orientações para o tratamento em casa, após a alta hospitalar, não só vem ajudando a evitar que a criança retorne ao hospital, como também ajuda a desafogar a rede de urgência e emergência.

De acordo com a SES-AM, o atendimento inicial às síndromes gripais deve ser buscado nas Unidades Básicas de Saúde. Em casos mais graves, buscar atendimento hospitalar.

Medidas de Prevenção

A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim orienta que, para prevenir as síndromes respiratórias, é fundamental adotar medidas simples, como a higienização frequente das mãos, a prática da etiqueta respiratória (cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar) e evitar aglomerações.

É imprescindível que pessoas com sintomas respiratórios, profissionais de saúde, os que precisam entrar em contato com indivíduos sintomáticos e quem faz parte de grupo de risco, como idosos, quem tem comorbidades e indivíduos com doenças de imunossupressão usem máscara de proteção respiratória para evitar transmissão de vírus respiratórios:

É ainda essencial proteger crianças menores de seis meses de idade, evitando a exposição a ambientes de risco. A vacina contra Covid-19 e Influenza é distribuída para todo o Amazonas e é recomendada para o público elegível, sendo uma medida importante para a redução da transmissão e a prevenção de complicações graves das doenças.

Veja o quadro:

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